Café Filosófico CPFL | 08/07/2018
Com Oswaldo Giacoia Jr. e o filósofo Vladimir Safatle, nesta edição do Café Filosófico abordamos a valorização da singularidade, como processo de subjetivação, que constitui na filosofia de Baruch de Spinoza, um aspecto importante na terapia da mente, bem como um desdobramento essencial de sua teoria da ativação dos afetos, especialmente dos afetos alegres.
A alegria é compreendida como um afeto tônico que, aumentando a potência de existir, leva à virtude, tanto no plano individual quanto político. Ativar os afetos, converter em alegres as afecções passivas e tristes constitui, para Spinoza, não apenas um caminho para uma intensificação da potência ou ‘conatus’, mas também – o que é o mesmo – para a sabedoria, a virtude e a felicidade.