A Taioba, Xanthosoma sagittifolium (L.) Schott, é uma hortaliça da família Arácea e originária das regiões tropicais da América do Sul. É intensamente cultivada e consumida em países da América Central, África e Ásia. No Brasil, o maior consumo ocorre nos estados da Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Também conhecida por orelha-de-elefante (quando usada como planta ornamental), macabo, mangará, mangará-mirim, mangareto, mangarito, taiova, taiá ou yautia, é uma espécie da família das Araceae, originária da América Central e hoje largamente cultivada nas regiões tropicais e subtropicais.
Produz cormos ricos em amidos, muito utilizados na alimentação humana e animal. Suas cultura e a utilização são muito semelhantes às do taro.
Etimologia
“Taioba” e “taiova” têm origem no tupi antigo taîaoba (ou taîoba).
Na culinária
A taioba é muita apreciada na cozinha típica de Goiás. As pesquisas já comprovaram que a folha tem mais vitamina A do que a cenoura, o brócolis ou o espinafre. Por ser rica em vitamina A e amido, é um alimento fundamental para as crianças, idosos, atletas, grávidas e mulheres que amamentam.
Na região Sudeste consome-se a folha, enquanto no Nordeste é comum o consumo do rizoma.
A taioba é uma excelente fonte de ferro, fósforo, cálcio, potássio e manganês, comparando-se às fontes tradicionais desses elementos. As folhas são mais nutritivas que os rizomas e são muito usadas na cozinha mineira em substituição à couve. Destaca-se pelo teor de fibras alimentares, magnésio, manganês, fósforo, ferro, potássio, zinco e vitaminas A, B1, B2 e C.
Tanto o talo quanto as folhas apresentam os mesmos elementos, apenas em proporções diferentes. Nas folhas, encontramos mais ferro e mais vitamina A. O valor energético para cada 100 gramas de talo é de 24 calorias, enquanto que, nas folhas, temos 31 calorias para os mesmos 100 gramas.
Taioba no POWO
https://powo.science.kew.org/taxon/urn:lsid:ipni.org:names:89373-1
Na Embrapa
https://www.embrapa.br/hortalica-nao-e-so-salada/taioba
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