A economia circular, conceito intimamente relacionado com a sustentabilidade, favorece uma sociedade mais eficiente no uso dos bens e que utilize como recursos aqueles resíduos que não possam ser evitados, sempre que seja técnica e economicamente possível.
As economias de todo o Planeta enfrentam um contexto de escassez de matérias primas e acentuados problemas ambientais. Devem, portanto, abordar estes desafios para serem plenamente competitivas e sustentáveis. É evidente a necessidade de utilizar os recursos da forma mais eficiente possível, reduzir desperdícios desnecessários e modificar as pautas de produção, consumo e gestão de resíduos para contribuir para uma economia circular.
Trata-se de substituir uma economia linear baseada em extrair, produzir, consumir e rejeitar, por um modelo circular no qual se reincorporem ao processo produtivo os materiais que contêm os resíduos para a produção de novos produtos ou matérias primas. Neste planejamento, a redução, a reutilização, a reciclagem e a valorização material constituem processos essenciais.
Os objetivos do desenvolvimento sustentável
A Economia Circular vem, dessa forma, contribuir substancialmente para a minimização de impactos ambientais, não só pela redução de poluição, mas como, também, por evitar uma maior exploração de recursos naturais não renováveis, diminuindo assim a exaustão de combustíveis fósseis, minérios e outros. Vem assim ao encontro dos seguintes Objetivos do Desenvolvimento Sustentável ODS, recomendados pela ONU (2015) e adotados pelo governo
Economia circular não seria reciclagem? Qual a diferença?
As duas ideias estão conectadas, mas não são as mesmas. A frase “economia circular” aparece no trabalho de alguns economistas de recursos que remontam pelo menos aos anos 80. Seu uso nos últimos anos veio conotar uma abordagem que é mais sistêmica e ambiciosa do que a reciclagem. Por exemplo, para manter a qualidade, os fabricantes de garrafas de plástico precisam misturar plástico reciclado com material virgem. Em vez disso, uma economia verdadeiramente circular não envolveria novos insumos materiais, reduzindo emissões, desperdício e, eventualmente, custos. Algumas indústrias já estão chegando perto disso – quase todos os carros podem ser recuperados, por exemplo. Mas alguns têm muito a percorrer – 97% dos materiais usados para confeccionar roupas são novos, e 73% desses produtos são incinerados ou colocados em um aterro sanitário. Esta não é uma ideia totalmente nova – o slogan “fazer e reparar” foi popularizado durante a Segunda Guerra Mundial para encorajar o mínimo de desperdício possível.
Práticas sustentáveis da Gotha:
Nossa pequena empresa é voltada para a economia da proximidade: compramos nossas matérias primas de fornecedores locais e dinamizamos a geração de empregos justos. Comprando de nós, você pode nos acompanhar de perto e comprovar a qualidade social de todos os processos envolvidos em nossa cadeia produtiva.
A Gotha tem consciência da necessidade do fechamento de seu ciclo produtivo e caminha esperançosa rumo à circularidade de sua economia. Atualmente, nossos principais produtos são feitos de algodão natural e com fibra acrílica reciclada. Procuramos ao máximo evitar o desperdício de tecidos, criando estratégias de modelagem que otimizem o aproveitamento dos cortes, encaixando as tapeçarias menores em meio às outras. Todos os tapetes recebem uma fita elástica feita com as aparas de sua própria confecção.
Além disso, nossos resíduos fabris são totalmente coletados e destinados para a reutilização nos enchimentos de outras peças. Evitamos ao máximo que nossos tecidos cheguem em aterros ou que sejam incinerados.
Almejamos que os nossos produtos cheguem a vocês, em algum momento, com toda a matéria prima ecológica e em conformidade com a manutenção do planeta. Acima de tudo, nós desejamos que você decore sua casa com a sua identidade e, claro, em harmonia com seu bolso. Faça escolhas conscientes que promovam a pequena escala e a cultura artesanal!
Referências:
http://m.smartwasteportugal.com/fotos/editor2/jornada_economia_circular_programa_provisorio.pdf